Filtro de AR K&N

Uma marca de qualidade indiscutível, porém de preços questionáveis aqui no Brasil, por isso me aventurei a comprar fora do país e testar este filtro danadinho, e não é que gostei?

Depois que adquiri a Sharon (shadow 600), troquei tudo que considerava importante logo na primeira semana, óleo, filtro de óleo, fluido do radiador, fluido de freios e dei aqueeeela revisada, só não troquei o filtro de ar, pois ainda tinha muito fôlego, por isso já pensei em me programar para comprar pela internet na opção mais viável (custo/benefício), pesquisei na autorizada e o original (que dura pouco mais de 10mil km) tava uns R$140, no mercadolivre preço parecido, sobrava adaptação de outros filtros, mas faltava paciência e sobrava preocupação com sujeiras entrando no meu motor.

Sendo assim, decidi que o investimento valia a pena um K&N, em comparação com o original e sua durabilidade, já que o K&N é lavável, com uma micro malha de aço e garantia de 1 milhão de milhas, isso sem levar em conta que o fabricante aponta incremento de potência, rsrs.

no Mercadolivre encontra-se na faixa dos 300 dinheiros + frete, o meu comprado no ebay, custou U$ 58, mais uns U$ 30 de frete, como comprei na pior época do ano (entre novembro e fevereiro) já sabia que tinha grandes chances de ser taxado pela Receita Federal e BINGO! não é que fui, mesmo assim o filtro saiu por um valor total aproximado de R$ 250,00, se não tivesse sido taxado ia ficar na faixa dos R$150.

Mudando um pouco o rumo, vamos ao produto:

Veio na caixa direitinho, com direito à adesivos, o filtro e a espuma vedante, manual de instalação (próprio para shadow com fotos e tudo), e ficha de garantia.

Filtro novo instalado

A Instalação não tem nenhum segredo, basta tirar os parafusos, tacar fora o filtro antigo e encaixar o novo.

como podem ver aí o filtro antigo, a caixa com os adesivos e a ficha de garantia, e mais acima o manual de instruções.

Enfim, já rodei uns 5mil km com ele e achei muito bom, a moto ficou mais esperta (diga-se menos xoxa) e tá mais econômica, antes fazia uma média de 16km/l, agora mesmo com bolha e pegando o engarrafamento chato da av. paralela, fazendo média de 18km/l na cidade, conseguindo picos de 19, já na estrada a média subiu de 19 para 22/23km/l, mantendo 110-120, com picos máximos de 25km/l andando um pouco mais fraco (com bolha, alforges laterais e traseiro).

claro que isso se dá não só pelo filtro, mas a moto já amaciou/acostumou com minha mão, com o óleo/gasolina que coloco, não compre o filtro pensando que vai ser a solução milagrosa, mas sim que vai ser um ótimo item para uma ótima moto.

até breve

maiores informações sobre o filtro:
http://www.knfilters.com/search/product.aspx?Prod=HA-6199

Ahhh racajú 6 a 9 de março 2011

Como diria Bob Dylan: "A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada".

De aracaju 6a9-mar

Pegar estrada é bom de mais, mesmo quando é no estilo bike solo, pois tudo fica mais difícil, ou mais emocionante, rsrs.

Um passeio aqui do lado, em Aracajú, aproximadamente 800km rodados num total de 3 dias (ida, passeio na cidade e volta).

A viagem já vinha sendo programada desde outubro de 2010, inicialmente era para acontecer como virada de ano, mas os preços nada convidativos (de hospedagem) nos fizeram pensar em uma outra data que nos possibilitasse voltar à "cidade do tudo perto".

Depois de bucentos e-mails tentando achar o hotel/pousada mais em conta, eis que surge uma opção de R$ 107 a diária para o período de 6 a 9 de março, diferente das outras (a partir de R$ 130 e pacote mínimo de 5 diárias), demoramos um pouco para reservar pois um casal de amigos ainda se decidia se nos acompanhava na viagem ou não e quase perdemos a reserva, que 01 (um) dia depois de confirmada subiu para R$ 140, ufa.

Tudo confirmado, vamos à gastança, meus equipamentos estavam (na realidade ainda estão) aquém do que deveriam para uma viagem, meu coturno tava com o solado furado e a costura soltando (também o coitado tava em uso há mais ou menos 1 ano diariamente), então resolvi aposentar ele e pegar o reserva (coturno militar) para economizar grana, fora isso adquiri uma bolha tipo escudo, suportes de alforge (que armenguei e criei uma solução diferente da proposta original), já havia comprado tamém o GPS (a melhor compra do ano e que em breve faço um post sobre ele) e também adquirímos 2 capacetes LS2 FF350 e uma viseira fumê, já que os antigos capacocos já tinham pedido alforria.

Após preparativos básicos, faltava apenas fazer a lista do que levar (sou esquecido pacas rsrs) com a ressalva de pouca bagagem pois não queria pilotar com mochila, tendo que caber toda roupa, ferramentas e etecéteras nos 2 alforges laterais e no pequeno alforge traseiro. Marquei uma revisão geral na Sharon (shadow 600cc) para diminuir a chance de pepinos ao longo do caminho e tcharammm, let´s ride.

Preparativo de viagem é fogo, durmo quase nada e fico doido pra pegar a estrada, e desta vez não foi diferente, durmi lá pras 3h e acordei às 5 e pouquinho, peguei Sharon e fui buscar a nêga para irmos à estrada.

Saímos de Salvador às 7h com rota programada no GPS para ir pela Linha Verde, pegando atalho pela Balsa, como não lembrava muito bem a distância máxima entre os postos resolvi abastecer mais vezes para evitar ficar na estrada (tanque de 11 litros dá nisso), então pagamos o pedágio (pago na ida e corto na volta), para ter suporte caso precisasse e que vai até quase SE.

Estrada boa, tempo bom, seguimos mantendo uma velocidade média de 110km/h no tapetão aproveitando as diferentes paisagens até nosso destino.

De aracaju 6a9-mar

De aracaju 6a9-mar

O único ponto que devo chamar atenção de quem vai pegar a mesma estrada é, se vc se empolgar com a velocidade vai tomar alguns sustos, pois em vários trechos tem depressão na pista, o que pode fazer vc perder o controle da moto, bater fim de curso na suspensão ou dar um salto no estilo X Games, na última viagem que fiz com a fazer 250cc logo após uma descida monstra peguei uma depressão que me fez dar um belo salto a uns 120km/h, se não fosse a sorte ninja e a moto incorporar o a estabilidade de um gato tinha lambido chão.

De aracaju 6a9-mar

tudo às mil maravilhas e o GPS guiando bonitinho, chegamos na balsa e por azar tivemos que esperar quase 2h para embarcar, o que fez nossa ida levar quase 7h :O, sendo então a parte mais cansativa da viagem essa tal espera, só não foi pior porque a 2a balsa já não era mais necessária, pois a ponte foi inaugurada, isso tudo me fez planejar a volta pela estrada, mesmo sabendo que dá uns 40km a mais.

De aracaju 6a9-mar

hora de brincar enquanto espera hahaha (johhny bravo na espera da balsa)

De aracaju 6a9-mar

Chegamos na terra do carangueijo, da torta de macaxeira, o lugar onde prato pra 1, serve 2, paramos no hotel, deixamos as coisas lá e corre pra almoçar, a barriga já nem cantava mais, assobiava, pra nosso azar o restaurante que paramos nos esqueceu e após 1h esperando uma moqueca de camarão, saímos de lá deixando o garçon irritado por ter abandonado quando a comida tava pra chegar. Paramos numa lanchonete na orla chamada MAX Burguer, olhamos os hamburgueres, todos na faixa das 8 dilmas, e os especiais 10, pedimos 2 max burguer e quase caio da cadeira quando chega, o danado era tão exagerado que precisa de garfo e faca pra comer o recheio, e olha que ainda tinha o MEGA e o SUPER, mesmo monstrinho, não aguentei comer todo rsrs.

De aracaju 6a9-mar

Depois de matar as vermes de obesidade, fomos passear e curtir a cidade, passear na orla de Atalaia e nos deliciar com a culinária local, foi praticamente um passeio gastronômico rsrs.

aí vão as dicas:

MAX Burguer (bom e barato)

2a etapa da Orla de atalaia:

Feira de artesanato com preços bem camaradas e comidas típicas:não saia de lá sem provar a torta de macaxeira e o beijú.

E pra quem ama camarões, não deixe de ir na República dos Camarões, o local é super xique, mas com preço de muito boteco, tem um design atual e aconchegante, o serviço é rápido e de 1a.

Lá pra quem não tá com muita fome um prato individual alimenta bem um casal (coisa de 22R$), ou o prato para 2 em média R$ 41, com variadas opções de suculentos camarões.

E como tudo que é bom dura pouco (o meu dinheiro que o diga), chegou a data de partida, tomamos o café da manhã super reforçado (no hotel) e saímos de Aracajú umas 10h, a volta como de costume, foi super rápida, só parávamos para abastecer e coisa de menos de 10 minutos voltava para a estrada.

A estrada de volta tava igualmente boa, e o percurso sem a balsa foi muito bom, a pista sem buracos (mas com bastante remendo)e muitas opções de posto de combustível e lojas de serviços (borracharia, peças, etc.), só é um pouco perigosa pelo tráfego intenso de caminhões o que exige mais cuidado, mas vale a passagem.

bom esse é o resumo da viagem (se é que posso chamar de resumo rsrs), abaixo dou alguns dados gerais e que podem ser interessantes pra quem vai para essa ou outra viagem:

Ida (dados do GPS)

total percorrido 310km

Velo max 121kmh
Velo med 65.3

Tempo em movimento 4h44

SAIDA 7H
CHEGADA 13H30

Medias de consumo: (moto com bolha, alforges laterais e traseiro cheios)

MELHOR MEDIA: 25.6km/l
PIOR MEDIA: 19.4km/l

MEDIA GERAL 22.45km/l

VOLTA

335KM (aproximados pois esqueci de carregar a bateria do gps rsrs)

TEMPO EM MOVIMENTO 4H

VELO MAX 123
VELO MED 77.2

SAIDA 10h
CHEGADA 15h

CONSUMO:

MELHOR MEDIA: 23.25
PIOR MÉDIA: 20.6

MEDIA GERAL: 21.53km/l

total gasto com combustível: R$ 120,79

balsa: R$ 3,00 (moto +passageiro)

pedágio R$ 3,50

ABAIXO AS FOTOS:

a despedida da NEGONA (fazer 250cc)

Era uma vez, uma menina novinha, safada e nervosa, do bumbum grande e da pele negra,

para os íntimos "NEGONA", para outros, apenas Fazer 250cc. Menina essa que cresceu bebendo gasolina aditivada e se tornou uma senhora com seus 42mil kilômetros rodados, uns três tombos e muitas alegrias, mas que agora irá dar prazer à outro sortudo.

Isso em troca de uma linda senhorita chamada SHARON ou como quem me entregou chamava (SHADOW 600).

nascida em 2003,
encontrada por mim aos 12.561km rodados
e uma sede de caçhaça das brabas.

Chega para continuar a saga küila e com fé em Deus dar muitos km de alegria
Assim como aconteceu com a saudosa intruder 125cc (trudinha) e a fazer 250cc (negona).